A epopeia de Gilgamesh
Pedro Tamen
Passaram trinta anos desde aquela tarde em que, com a sua voz pausada e profunda, Adolfo Gutkin nos começou a ler a entrada de Gilgamesh nas grandes montanhas de Mashu. Ficámos boquiabertos com a sonoridade e beleza do texto e a dor e desespero dessa viagem.
Ficha artística

Direcção:

Silvina Pereira

Interpretação:

Júlio Martín da Fonseca | Augusto Portela | Isabel Fernandes | Silvina Pereira
Sinopse
Foi este o ponto de partida para o espectáculo que o Teatro Maizum apresentou em Julho de 1983, no Palácio do Marquês de Pombal, na Rua do Século. Com saudade recordo o trabalho desse espectáculo que Gutkin encenou e onde todos nós, jovens actores, embarcámos. Lembro que Pedro Támen adaptou-o para o teatro, teve cenografia de José Nuno Câmara Pereira e figurinos de Ana Vieira. Não se trata agora da “festa dos corpos e a busca da eternidade” mas da consciência da transitoriedade absoluta da vida e de que a vida eterna não é o nosso destino. Ontem como hoje, realizamos que o longo caminho do herói Gilgamesh é o caminho que todos nós fazemos entre o ânimo e o desânimo, entre a luz e a sombra. Contudo, como Siduri, a fazedora de vinho, apetece dizer: Vai Gilgamesh, que os teus olhos vejam a luz do sol, até que por ele fiquem ofuscados.
Sobre o espectáculo
– Cartaz
– Programa
– Imprensa
Sinopse
Foi este o ponto de partida para o espectáculo que o Teatro Maizum apresentou em Julho de 1983, no Palácio do Marquês de Pombal, na Rua do Século. Com saudade recordo o trabalho desse espectáculo que Gutkin encenou e onde todos nós, jovens actores, embarcámos. Lembro que Pedro Támen adaptou-o para o teatro, teve cenografia de José Nuno Câmara Pereira e figurinos de Ana Vieira. Não se trata agora da “festa dos corpos e a busca da eternidade” mas da consciência da transitoriedade absoluta da vida e de que a vida eterna não é o nosso destino. Ontem como hoje, realizamos que o longo caminho do herói Gilgamesh é o caminho que todos nós fazemos entre o ânimo e o desânimo, entre a luz e a sombra. Contudo, como Siduri, a fazedora de vinho, apetece dizer: Vai Gilgamesh, que os teus olhos vejam a luz do sol, até que por ele fiquem ofuscados.
Sobre o expectáculo
– Cartaz
– Programa
– Imprensa
Ficha artística

Direcção:

Silvina Pereira

Interpretação:

Júlio Martín da Fonseca | Augusto Portela | Isabel Fernandes | Silvina Pereira

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