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Penso que todas as pessoas gostam de viajar. Ou conheces alguém que não goste de viajar e prefira ficar em casa? Penso que viajar é também uma forma de prevenção, por exemplo, do stress ou de pensamentos negativos. Eu própria gosto muito de viajar e faço-o desde criança. Acho que estava na idade escolar quando fui pela primeira vez para o estrangeiro com os meus pais. E também com o meu irmão mais velho. Tenho de admitir que a minha primeira viagem ao estrangeiro foi à Croácia. Tenho de admitir que foi realmente perfeita. Podemos dizer a nós próprios que a Croácia não é nada de especial, mas quando somos miúdos e estamos lá pela primeira vez, é lógico que vamos ficar todos apanhados e aquecidos.

Ráda se bavím s lidmi.

Estivemos nesta Croácia durante dez dias e tenho de admitir que, na altura, foram realmente os melhores dez dias da minha vida. Tinha menos de seis anos, mas ainda me lembro de como era perfeito e de como o mar cheirava ou de como andei na praia linda que me queimava os pés. Ou como comi talvez três gelados num dia e depois almoços fartos. E se visse o delicioso esparguete ou a pizza croata, lamberia os beiços e teria vontade de viajar para a Croácia todos os anos e talvez até duas vezes por ano. Já fui à Croácia cerca de dez vezes e tenho vinte e cinco anos.

Ráda cestuji.

Tenho de admitir que a Croácia é um assunto do meu coração, principalmente porque foi de facto a primeira viagem de férias que fiz em criança. Também já estive em Itália cerca de cinco vezes e até já estive na Austrália duas vezes. Viajar é a minha vida, gosto de o fazer e não consigo imaginar se alguém me dissesse que já não podia viajar, que era proibido, por exemplo. Não consigo dizer-vos o que foi muito difícil e desafiante para mim quando houve uma crise e houve medidas coronárias que nos impediam de sair do nosso país, quanto mais do nosso apartamento. Tínhamos de estar sempre sentados em casa e nem sequer podíamos viajar ou sair de casa. Isso incomodava-me muito, porque eu estava muito dependente das viagens, indo ao estrangeiro talvez três ou quatro vezes por ano. Por isso, foi um grande desafio para mim não ter ido a lado nenhum durante dois anos. Depois fui para a Croácia e, da Croácia, diretamente para Itália e depois para a Austrália. Adoro viajar.